O fagote é um instrumento musical da família dos sopros. A palavra fagote deriva do italiano fagotto. É constituído por um longo tubo cônico de madeira de cerca de 2,5 metros, dobrado sobre si mesmo. A palheta dupla é fixada em um tudel de cobre, ou bocal.
Aparecendo com sua forma moderna no século XVIII, o fagote figura em orquestras e grupos de música de câmara. Devido ao complicado dedilhado e às palhetas duplas, o fagote é um instrumento particularmente difícil de aprender, e os estudantes normalmente o escolhem após dominarem um outro instrumento de sopro, como a flauta ou o clarinete.
O fagote é o mais grave instrumento de madeira da família dos sopros. Ele se ramifica ainda em outros dois instrumentos: o fagotino e o contrafagote. O fagotino é um fagote menor e mais agudo, que atualmente está em desuso. O contrafagote é maior que o fagote, pesando cerca de 10 kg, e soa uma oitava abaixo deste.
Construção e características
O fagote é composto de seis partes principais, incluindo a palheta. A campana, se estendendo até o topo; O corpo central (baixo), conectando a campana e a seção final; a seção final, na parte de baixo do instrumento, que se dobra sobre si mesma; a asa (tenor) do instrumento, que se estende da seção final até o bocal; e o bocal (ou tudel), um fino tubo de metal que liga o corpo do instrumento à palheta , que é levada à boca. (? Escute o som da palheta).
O fagote moderno é geralmente feito em bordo, com espécies semi-rígidas como a Sicamora (Acer Pseudoplantanus, Bergahorn em alemão) e a Acer Saccharum (da América do Norte) sendo as madeiras preferidas. Modelos profissionais são frequentemente confeccionados em Bergahorn. A mais procurada variedade de Bergahorn para a fabricação de fagotes é a chamada . Modelos menos caros feitos de materiais como polipropileno e ebonite, voltados para o uso estudantil ou ao ar livre. O metal também foi utilizado na confecção de fagotes no passado, mas desde 1889 nenhum fabricante utiliza esse material em sua produção.
O corpo do instrumento é cônico, assim como o do oboé e o do saxofone, e os tubos paralelos são conectados na parte de baixo do instrumento por meio de um conector de metal em forma de u, chamado U-tube. Tanto o corpo quanto os furos são feitos mecânicamente, para que se obtenha mais precisão, e cada instrumento é acabado à mão. Como o posicionamento normal dos furos de tom no fagote exigiria uma abertura dos dedos muito maior que a de um adulto médio, foi desenvolvido um método através do qual os furos de saída de ar são perfurados em um ângulo oblíquo ao eixo central do tubo, tornando seu espaçamento exterior manipulável. Uma vez que as paredes da asa e as juntas da seção final são consideravelmente mais finas que as dos outros instrumentos de sopro, o som deve viajar uma boa distância antes de alcançar a parte externa, e é essa característica que contribui, em grande parte, para o som peculiar do fagote.
A junção da asa com a seção final dos instrumentos de madeira também é revestida com uma dura borracha, para impedir danos causados pela umidade, e seu corpo pode ser tingido ou envernizado. O topo da campana é finalizado com um anel de metal, no estilo francês, ou um anel de plástico ou marfim, no sistema alemão. Os bocais estão disponíveis em diferentes comprimentos: o músico escolhe seu bocal de acordo com a altura das notas que pretende tocar.
Dobrado sobre si mesmo, o fagote tem geralmente 1,34 m, embora seu comprimento total seja de 2,54 m. O manuseio do instrumento é facilitado ao se dobrar o tubo, e diminuindo a distância entre os espaçados furos através de um complexo sistema de chaves, que se estende por quase todo o comprimento do instrumento. Existem também fagotes ainda menores, feitos especialmente para as crianças.
Os fagotistas devem aprender três claves diferentes: primeiramente a Clave de Fá (baixo), mas também a Clave de Sol e a Tenor (Dó na quarta linha). O registro do fagote se inicia em B 1 e se estende por três oitavas. Notas mais altas são possíveis, embora muito difíceis de produzir e raramente solicitadas; as partes orquestrais raramente vão além de C ou D – até o difícil solo de abertura de A Sagração da Primavera, de Ígor Stravinski, ascende apenas até o D. A nota grave A no fundo da escala apareceu pela primeira vez em Tristão e Isolda de Wagner, e somente é possível com uma extensão especial acoplada ao instrumento. Esta extensão pode ter a forma de uma campana mais comprida, ou de um tubo de papel, acoplado à campana de Bb do fagote. A nota A baixa, tão frequentemente usada por Wagner em suas óperas, incentivou Heckel a construir instrumentos capazes de atingir essa nota, e a campana de A ainda existe como uma opção. Enquanto essa campana extra preserva as possibilidades cromáticas, alternativas mais simples tornam o B baixo impossível de ser tocado e afetam a entonação de todas as notas baixas. A última corda do Quinteto de Cordas de Carl Nielsen, de 1922, inclui um A baixo opcional, e Gustav Mahler usa esta bela nota ocasionalmente em suas sinfonias.
A Escola de Música HARMONIA apresenta:
– CONCERTO DE FAGOT & PIANO –
5º Concerto do Ciclo de Concertos de Outono Harmonia 2018.Por Marcos Taveira (Fagot) e Mauren Frey (Piano).
Apresentando obras de: Georg Philipp Telemann, Camille Saint-Saëns, Gabriel Pierné, Debussy, Henri Dutilleux e Heitor Villa Lobos.
Data: Sábado 23 de Junho de 2018, 18h.
Local: Auditório da Escola de Música HARMONIA.
Endereço: Rua 5 de Abril, nº 77, Centro – Camboriú/SC.Entrada Franca (com colaboração espontânea).
– Maiores informações:
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